Filhos...

Bem, nos primeiros 9 anos de vida NUNCA me separei do meu filho a não ser por motivos de trabalho ou porque me senti sempre segura quando o deixava em casa com a minha avó (que sempre viveu comigo de pois do AVC do meu avô, 2 anos antes do Dé nascer) que é a pessoa em quem eu confio até a minha vida! Desde que me juntei com o meu Anjo Maior e a guarda parental ficou decidida em tribunal, o Dé só foi passar 2 fins de semana com o pai e 2 períodos de férias (4 ou 5 dias) mas para mim foi uma angústia que... se calhar até imaginam! (A minha "sorte" é que o pai é raro entrar em contacto com ele, quanto mais estar com ele!)
Além disso os meus avós passaram a morar a uns metros de nós, e o Dé passa lá as noites de fim de semana e lancha lá nos dias de escola, foi complicado ao início mas tenho que incentivar a sua autonomia, e faz parte estar "longe" da mãe por umas horas, mas estamos sempre em contacto isso não falha... mas faz-nos bem... porque passei a ter mais tempo para mim, para namorar enfim, e a ele porque não é bom ele estar 100% dependente de mim, por muito que me custe aceitar, um dia posso vir a falhar, ou não sei quanto tempo os meus avós cá estarão, e para mim a família está acima de tudo e todos, tive que aceitar que tenho de partilhar o meu filho com o mundo, e deixá-lo andar pelo próprio pé, se é que me entendem... Mas também concordo que tem a ver com a idade e com o meio familiar em que estão inseridos, claro! Em bebés... não sei, mas para onde eu ía ele ía também, com os meus próximos filhos será assim também...