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 Principais complicacoes nos permaturos

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taniaprosa

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Escorpião Idade : 42

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MensagemAssunto: Principais complicacoes nos permaturos   Principais complicacoes nos permaturos EmptySeg 18 Jun 2012 - 9:58

Uma das características dos bebés prematuros reside na incapacidade
que apresentam para regular de forma adequada a sua temperatura
corporal, daí a necessidade das incubadoras, pois estas irão permitiram
reproduzir as condições de temperatura e humidade oferecidas pelo útero
materno.
São diversas as complicações que um prematuro pode enfrentar nas suas primeiras semanas de vida!

  • Dificuldades Respiratórias:
    Os bebés prematuros carecem de uma proteína denominada surfactante, que
    se produz nos pulmões, permitindo os alvéolos de se encherem de ar.
    Esta carência dificulta a respiração (oxigenação), sendo necessário a
    administração de oxigénio adicional, mediante assistência mecânica, com o
    objectivo de manter dilatados os pulmões. Esta assistência mecânica
    pode-se resumir ao CPAP (sigla que traduzida do inglês significa
    “pressão positiva contínua nas vias respiratórias”) o qual aporta uma
    mistura de ar e oxigénio sob pressão, aos pulmões do bebé, através de
    pequenos tubos que se colocam no nariz. O CPAP ajuda o bebé a respirar,
    mas não respira por ele. No caso, em que os bebés não conseguem respirar
    sozinhos (muitas vezes eles esquecem este mecanismo!) poderá haver
    necessidade da ajuda de um ventilador, o qual respirará por eles, até
    que os pulmões amadureçam. Outro dos tratamentos consiste na
    administração do surfactante, para abrir os alvéolos pulmonares,
    promovendo a sua função de troca gasosa. Salienta-se que os bebés
    prematuros estão constantemente monitorizados no sentido de detectar
    eventuais apneias (quando deixam de respirar), sendo, por isso, uma
    situação rapidamente detectável.
  • Problemas Cardíacos:
    Durante a vida fetal, existe um vaso, denominado ductus, que faz com
    que o sangue não passe pelos pulmões, uma vez que o feto recebe o
    oxigénio através da placenta. Normalmente, este vaso fecha pouco depois
    do nascimento, permitindo aí que o sangue vá aos pulmões para se
    oxigenar. Nos prematuros, o ductus, por vezes, não encerra de forma
    adequada, provocando uma insuficiência cardíaca. A persistência do
    ductus pode ser diagnosticada pelo aparecimento de um sopro,
    confirmando-se numa ecografia cardíaca. Geralmente, a administração de
    fármacos próprios é suficiente para a resolução do problema, podendo,
    nalguns casos, ser necessária uma intervenção cirúrgica.
  • Inflamações Intestinais:
    A enterocolite necrotizante (denominada, também, de NEC) é um quadro
    inflamatório intestinal, potencialmente grave, ao que se associa uma
    baixa tolerância à alimentação, distensão abdominal e uma deterioração
    clínica geral. A radiografia abdominal, assim como, as análises clínicas
    são instrumentos preciosos na sua detecção. O seu tratamento consiste
    em submeter o bebé a uma dieta, com alimentação intravenosa e na
    administração de antibióticos. Por vezes é necessário a realização de
    uma cirurgia.
  • Hemorragia Intraventricular:
    Habitualmente estas hemorragias surgem nos primeiros dias de vida do
    bebé, sendo diagnosticadas mediante a realização de uma ecografia
    cerebral. Na maioria dos casos tratam-se de hemorragias pequenas que são
    reabsorvidas espontaneamente pelo organismo, sem consequências graves.
    As hemorragias mais graves podem provocar a dilatação dos ventrículos
    cerebrais, e a compressão do tecido cerebral, danificando-o. Quando se
    produz uma dilatação (hidrocefalia) pode ser necessário colocar um tubo,
    para efectuar a drenagem dos ventrículos (válvula).
  • Retinopatia:
    O bebé prematuro nasce com os vasos da retina ainda imaturos.
    Diferentes agentes externos, principalmente as variações de oxigenação,
    podem originar deficiências nestes mesmos vasos. Esta complicação é
    diagnosticada por um oftalmologista, observando-se uma maior incidência
    nos bebés nascidos com menos de 32 semanas.
fonte: http://www.nascerprematuro.org/content/category/3/21/39/
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